sábado, 29 de outubro de 2011

Caminho



Oh, minha amada, por favor me perdoe
Agora percebo o quanto eu errei.
Grito até a garganta secar
Você segue em frente de forma indolente
Ignora-me, largando-me no caminho
Perdoa-me as mentiras, as maquinações
Foi tudo para mudar-te, queria te outra
Tarde eu percebi que tu és inexorável
Altiva e bela, de sorriso tão frio
Continua a caminhar, sem nem olhar pra trás
E eu néscio, néscio arrependido, tento alcançar-te
Quero caminhar ao teu lado novamente
Gozar da tua compania mais uma vez
Só assim poderei aproveitar este caminho
E o que ele tem a oferecer
Pois como aproveitar a vida
Sem caminhar ao lado dela?

Este poema não rima. Este poema não tem métrica. Talvez me critiquem eu não ligo. Mas a poesia é a máxima expressão da língua e por meio dela me expressei. Inverossímel ou não ele está aí. Até a próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário